sábado, 27 de março de 2010

Exposição de Adriana Pereira no CCBM - JF - MG


Dia 25 próximo passado foi o vernissage da exposição em homenagem a Adriana Pereira, com curadoria de Sérgio Sabo e Ricardo Cristofáro (diretor do IAD – UFJF).

A exposição acontece no CCBM, e no mesmo espaço aonde há alguns anos atrás Adriana desenvolvia seu trabalho no atelier de gravura, vemos suas obras que aparentemente pareciam esquecidas do público receber antigos e novos olhares.


Na galeria ao lado seu nome também consta como uma das homenageadas na exposição “Mulheres: Juiz de Fora - 160 anos”, que é uma referência aos 160 anos de Juiz de Fora, comemorados no próximo 31 de maio.


Fui aluna num dos cursos promovidos por ela com o Ruben Grillo, Ilustrador do Jornal do Brasil e que foi realizado no atelier de gravura. Trabalhamos juntas na FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage de 90 a 94 e nesta época a sede da FUNALFA era no Espaço Mascarenhas. Na época da exposição “7 por 7 igual a 49” em que ela foi uma das expositoras o meu setor (de artes plásticas) era responsável pela divulgação dos eventos e o apoio na organização de exposições. Lembro que na época eu achava tão diferente as propostas da Adriana, hoje, com mais experiência eu diria que ela tinha uma visão mais contemporânea da arte do que eu, que sempre fiz obras mais figurativas, simbólicas ou diria até mais místicas. Mas independente de nossos caminhos serem diferentes compartilhamos do mesmo amor pela arte.


Me lembro das tantas conversas que tínhamos sobre arte, das histórias que Adriana contava sobre o curso que fazia no Rio, no Parque Lage. Uma vez, ela chegou com uma cópia da introdução do livro Historia da Arte de H. W. Jansen e me deu para ler, e este texto guardo até hoje. Falava sobre o que é arte? e possui um trecho sobre o gostar e o não gostar, que reli estes dias após fazer uma mudança em meus arquivos sobre arte e por coincidência usei a mesma frase: o que é arte? num de meus trabalhos em exposição no projeto da Confraria de arte - IDENTIDADE que está na Casa de Cultura (UFJF).

Possuo uma pequena gravura de Adriana que guardo com carinho e que mostro hoje para vocês.

Como pássaro cantando na madrugada
Adriana de olhos doces
sempre será lembrada

sexta-feira, 12 de março de 2010

OZETÊS estão indo embora...


Desde 2007 quando iniciei a oficina de desenho em quadrinhos do CEM (Centro de Educação de Jovens e Adultos -JF) iniciei uma coleção de tirinhas de quadrinhos publicadas na Folha de São Paulo.
A triste notícia do assassinato do Glauco hoje me deixou triste e revendo suas histórias a gente pode perceber sua preocupação com a violência crescente e a maneira pela qual ele brincava com a morte e com a vida.


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OZETÊS desta vez estão mesmo indo embora...
Para nunca mais!
O Glauco deve ter ido com eles...
Abduzido...

PUF PUF PUF PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ PAZ

quinta-feira, 11 de março de 2010

Circuito de Arte- Confraria de Arte - IDENTIDADE




Trabalho coletivo - Confraria de Arte

Circuito de Arte - Confraria de arte - IDENTIDADE
de 10 a 31 de março de 2010
Casa de Cutura - UFJF - JF - MG
exposição . palestras . oficinas . debates

mais informações sobre o Circuito de Arte em: http://www.confrariadearte.blogspot.com




Escolhi está frase para interagir com o tema da exposição da Confraria de Arte – IDENTIDADE.
A Arte Digital foi uma opção para desconstruir a idéia do traço.
A imagem digital é virtual, não real, quase ilusória.
O boneco articulável que utilizo em minhas aulas brinca com uma identidade dúbia – homem-mulher. Até o chamo de “bis”, não do chocolate, mas de bissexual mesmo. O ser espiritual que somos nós, não tem sexo também...
Os Retratos de ex-alunos que fazem parte do meu arquivo digital vieram ampliar a questão da imagem de todos nós. E cada aluno retratado tem uma história, uma trajetória. Cada retrato é um mergulho em outro EU.
Auto-estima, auto-imagem, Qual é a nossa cara? Qual é a cara do Juizforano? Qual é a cara do Brasil?
E a identidade de Juiz de Fora? A estação de trem... o morro do Cristo... Pedaços da cidade que são parte de um todo são a identidade de nossa cidade.
E enquanto brinco com a identidade me lembro de uma aluna que perguntou ao ver uma exposição: Isto é Arte?

...
tUDO É aRTE?
o QUE É ARTE?
QUE ARTE?
ARTE?

Rose Valverde