quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Perspectivas para a área de Artes Visuais em 2012

O Centro Cultural Bernardo Mascarenhas - quadro da HQ "A história de Bernardo Mascarenhas" - ilustração de Leonardo Paiva/ colorização - Rose Valverde - Projeto aprovado pela Lei Murilo Mendes de incentivo à cultura.

Participei do encontro do projeto "Dois pra lá, Dois pra cá", sobre artes visuais, realizado no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM) no último dia 12. O encontro foi organizado pelo jornal Tribuna de Minas e durante o debate fizeram uma referência aos coletivos existentes na cidade e a Confraria de Arte foi um dos coletivos citados.

Acho importante a referência aos coletivos e, como membro da Confraria de Arte, sei que temos realizado um papel importante na tentativa de unir potenciais, organizar encontros e exposições em conjunto assim como também questionar e pensar novos rumos para a arte que estamos realizando e os objetivos das novas propostas que pretendemos organizar.

Um novo ano começa e pretendemos ampliar o número de participantes da Confraria de Arte assim como encaminhar projetos de exposições e promover encontros e debates nos quais poderemos falar mais sobre a arte em geral, sobre nossas produções e conhecer também outras produções de artistas e coletivos que tem se destacado na mídia.

O mais importante é a união de forças e a busca pela profissionalização do mercado de arte em Juiz de Fora. A única maneira de conseguirmos aumentar nossas participações seria criarmos exposições e eventos artísticos que possam mobilizar um número maior de participantes, visando também alcançar o público através de ações conjuntas de arte educadores e produtores de arte da cidade.

Nossa intenção é estimular à participação em projetos voltados à área de artes visuais através de linguagens como o desenho em quadrinhos, desenho, pintura, escultura, fotografia, moda e etc.

Como representante do Conselho Municipal de Cultura na área de artes plásticas, posso assegurar que o novo Plano Municipal de Cultura (PMC) tem como objetivo assegurar o investimento na capacitação, formação e difusão das artes. Assim que publicarmos o texto final do PMC poderemos iniciar um plano de metas para o setor e promover encontros que definirão as prioridades em cada área de atuação artística.

Mas não basta somente a criação de um documento para conseguirmos melhorar a nossa atuação no município: precisamos de união e mobilização.
Precisamos de mais informação sobre os meios disponíveis para efetuarmos uma mudança na perspectiva de absorção do mercado de arte em relação aos trabalhos de artistas da cidade. Ampliar nosso campo de ação, divulgar e levar o nosso trabalho para outros mercados consumidores de arte.
Possibilitar que a comunidade conheça, respeite e diferencie as diversas produções artísticas existentes na cidade.
Enfim, a união de artistas, instituições culturais da cidade e arte educadores poderá gerar uma nova perspectiva para a área nos próximos anos.

Com a criação do Plano Municipal de Cultura temos um incentivo para a capacitação, diversificação, planejamento e execução de projetos artísticos visando o crescimento individual do artista e a valorização da cultura em Juiz de Fora.

Espero que 2012 represente o início de novas conquistas e grandes realizações para todos (as).


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Encerramento dos cursos de formação artística e cultural e Costura Industrial /Desenho de moda 22 dez 2011

Apresentação dos alunos do curso de Inglês com o Prof Miguel, curso de Espanhol com a professora Adenizia, Apresentação de dança com alunos da Professora Fernanda, apresentação dos alunos de Inglês da professora Carina.
Clique no album para abrir o PICASA com imagens maiores.



Apresentação do espetáculo "Pão e Circo" com alunos da prof.a Fernanda.



Encerrando as festividades o desfile do curso de Costura Industrial (prof.a Eunice Braz) e Desenho de Moda (prof.a Rose Valverde).


Exposição dos trabalhos das turmas de desenho em quadrinhos e desenho artístico - mais detalhes no meu site www.rosevalverde.art.br/ arte-educação.

Trabalhos da turma de desenho artístico em lápis e lápis de cor aquarelável

Trabalhos de desenho em quadrinhos

A aluna Maria Lucia com Rose Valverde 

Já se tornou parte do nosso calendário o encerramento dos cursos com a apresentação artística e cultural realizada pelos alunos e professores do CEM. Familiares e amigos prestigiaram o evento e puderam comprovar a dedicação e o ótimo desempenho dos alunos.

Vale lembrar um trecho da música dos titãs que foi citada na apresentação de Pão e Circo:
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...



Boas Festas!


Até o próximo ano!

sábado, 19 de novembro de 2011

Semana da consciência negra

Meus tataravós - cujos nomes ainda não sei - resultado do nosso "esquecimento" e da política de branqueamento do Brasil. Fotograria fornecida pelo meu tio Ebert Nunes. 

Na semana da consciência negra assistimos várias manifestações da cultura afro, assim como a divulgação de imagens e histórias que poderiamos estar utilizando o ano inteiro, mas, só temos “tempo“ para ver nessa época do ano.
Após algum tempo lendo e buscando referências sobre minhas raízes tenho orgulho hoje em falar sobre a nossa “Mãe Africa”. Acima de tudo precisamos saber que quem sempre desvalorizou o africano ou o afro-descendente foi o colonizador. No mundo de hoje temos informações disponíveis e imagens suficientes para nos mostrar o valor dos povos que vivem nos vários paises africanos e, aprender a respeitar sua arte, sua cultura, suas lutas pela independência e pela dignidade de cada etnia, de cada grupo ou de uma simples aldeia.

Fizemos uma apresentação na escola essa semana mostrando várias imagens sobre a Africa e comparando as informações que sempre tivemos sobre o continente africano. Quando estudavamos sobre o Egito sem nem saber que ele fazia parte da Africa. Quando nossos alunos viram negros dançando, vestidos com roupas típicas de várias regiões africanas, as primeiras manifestações que tivemos foram de deboche. Eles não estão acostumados a ver o negro como protagonista e sim como serviçal. Não se reconhece e nem valoriza suas raizes.

Um povo que desconhece suas raízes, que permite que se dilua a sua estrutura familiar corroída pela corrupção e pela ganância dos que nos dirigem. Que carece não só de pão, mas de fé, de auto-estima, de esperança, de sonhos, de conhecimento e sabedoria, acaba refém dos maus políticos, de líderes incompetentes, de falsas referências.

Precisamos de muito mais do que comemorar o dia da consciência negra, precisamos de informação, instrução, educação e todas as ações que possam privilegiar a valorização e o crescimento de cada um como um ser humano integral.

Mais uma vez acho que nossa reflexão deveria ser por mais EDUCAÇÃO, para o todo o povo brasileiro, seja negro, branco, amarelo ou indígena. Precisamos de acesso a educação, a cultura e a possibilidade real de concretizarmos nossos projetos de vida. 

domingo, 6 de novembro de 2011

Novos cursos associados à Moda no Atelier Ponto com Arte

Novos cursos associados à Moda no Atelier Ponto com Arte

Nos últimos anos tenho observado que a maioria dos estilistas brasileiros estão priorizando em suas peças o uso de técnicas artesanais como bordado, pintura, aplicações, misturando ainda com detalhes e peças em tricô e crochê.
A Valleria Gouveia e a Marcia Marques que são parceiras no Atelier Ponto com Arte já estão ensinando bordado e pintura em Voil, respectivamente.
Como eu leciono Desenho de Moda no CEM e Pintura em tecido no projeto Yafua (Lei Murilo Mendes) no bairro Ipiranga, isso me possibilitou encontrar mais  três parceiras para o nosso atelier: Efigênia, Adriana e Bianka.
Esperamos poder com isso associar a Arte à Moda utilizando como meio as técnicas artesanais. Divulgando talentos e ensinando novas técnicas artesanais.
Trabalhar o design das peças e unir às dicas de tendências de moda, com certeza é a receita de sucesso para nosso empreendimento.
Aproveite você também!
Venha conhecer nossos cursos e desenvolver novas idéias.

mais informações no blog: http://atelierpontocomarte.blogspot.com
ou pelo telefone: 3211-7060

sábado, 29 de outubro de 2011

Quem conhece um Jacu ou Penelope?

Acordei cedinho ouvindo um ruído estranho e ao abrir a persiana me deparei com uma ave estranha. Por trás do vidro registrei esse momento com minha câmara.
Fiquei sabendo que é um Jacu.
Vejam que interessante, um Jacu no centro de Juiz de Fora...




Penelope é um género de aves craciformes (anteriormente galliformes), que contém quinze espécies. O grupo é encontrado na América Central e América do Sul, onde habita zonas de florestas. No Brasil recebem o nome popular de jacu; nos Estados Unidos da América de guans, e nos países de língua espanhola, de pava. Sete espécies ocorrem no Brasil.
Os jacus são aves de grande porte, que podem atingir 85 cm de comprimento. A cauda é longa e arredondada, bem como as asas. O pescoço é relativamente longo e termina numa cabeça pequena. A pele em torno dos olhos está exposta e tem uma cor azulada, na maioria das espécies. Os jacus têm um papo vermelho e saliente na zona da garganta. A plumagem é uniforme e escura, em geral preta(ou uma cor 'chumbo')e com um aspecto escamado. Este efeito é produzido pelas penas do dorso e peito, que são debruadas a branco. A generalidade dos jacus têm patas avermelhadas.

sábado, 3 de setembro de 2011

Dia 05 de Setembro – 122 anos da energia elétrica em Juiz de Fora

Não poderia deixar de comemorar essa data. As aquarelas que fiz para a exposição um "palmo de arte" da Confraria de Arte no Forum da Cultura - JF, é uma homenagem a Bernardo Mascarenhas.

A primeira aquarela refere-se ao seu apelido “pardal do sertão”.

Diziam do Bernardo antes de sua partida para Juiz de Fora: - “Vamos ver o que o pardal do sertão vai conseguir no meio dos canários da cidade”. Em uma carta enviada ao irmão Caetano em 17 de agosto de 1887, Bernardo diz: “Espero em Deus que o humilde pardal do sertão não fará papel triste aqui na terra dos canários e nem voltará para sua terra quebrado e a mendigar empregos como alguém vaticinou”.
Alguns anos depois, estavam desmentidos os prognósticos amargos. O pardal do sertão merecia o respeito e a admiração dos canários da cidade e até dos da Côrte, que lhe davam o nome às ruas e o queriam fazer visconde.
E assim, ficou a partir daí conhecido como o “Bernardo de Juiz de Fora”.



A segunda Aquarela – Teia / Tear – os sonhos de Bernardo.

Embalado por seus sonhos embaixo das árvores da Fazenda de São Sabastião, Bernardo iniciou seus devaneios.Vendo as teias que as aranhas teciam nas copas das árvores formando suas tramas ele tecia seus planos. Assim como essas teias Bernardo veio mais tarde tecer seus fios e produzir os tecidos nos quais envolveria seus projetos concretizados.



Na terceira aquarela uma lâmpada guarda em seu interior a imagem de Bernardo.

Relembrando um jornal da época percebemos a importância de seua realização: “A Rua Halfeld, que era a principal, estava ocupada em vários pontos por grandes faixas suspensas com galhardetes de colorações variegadas e que de longe apresentavam aspecto garrido. Em diversos prédios viam-se lanternas multicores, arandelas de cristal e bandeiras com as cores nacionais. Às sete horas da noite, em frente a tecelagem Mascarenhas, onde se aglomerava a multidão de populares, Bernardo ligou a luz e franqueou ao público o estabelecimento inteiramente iluminado. Logo a seguir formou-se um cortejo imenso, tendo à frente a Diretoria da Companhia Mineira de eletricidade, que percorreu as ruas da cidade, tôdas iluminadas, enquanto vários fogos de artificio rabiscavam no ar (MASCARENHAS, 1957).”






Há dias uma lâmpada estourou em minha casa e de uma forma surpreendente ficou semelhante à pintura que fiz. 122 anos depois eu segurava um simbolo quebrado que para 
mim representa o fim, porque o que se quebra não pode ser colado.



A PREOCUPAÇÃO DE BERNARDO COM A INSTRUÇÃO DE SEUS FUNCIONÁRIOS

Na pesquisa que estamos realizando para o Projeto de historia em quadrinhos, no qual relataremos na primeira historia a vida de Bernardo, um dos fatos que mais me deixou agradavelmente surpresa foi sua preocupação com a EDUCAÇÃO. Esse exemplo é o que queremos mostrar para nossos jovens e apresentar para todos esse personagem empreendedor, dedicado e inovador.
 “Estabelecida na zona rural, com estrutura urbana precária, tanto na vizinha Tabuleiro Grande como no arraial do Cedro, a fábrica passou a cuidar de toda a vida de seus operários, construindo casas para suas moradias, fornecendo-lhes através de um armazém géneros alimentícios, vestimenta, medicamentos, além de prestar-lhes assistência médica e instrução. Quanto à instrução, ela passou a ser uma necessidade, uma vez que o trabalho industrial, diferentemente do agrícola, necessitava que o operário soubesse ler e escrever, não só para compreender melhor as instruções que lhe eram passadas, como fazer alguns cálculos para executar seu trabalho.  Tudo indica que a escola, tanto a feminina como a masculina, começou a funcionar em junho de 1874, já que no dia 13 aparece a seguinte anotação no Livro-Diário: "A Caixa - Escola noturna -Pago a Valeriano Ferreira da Silva por 5 candieiros para a escola a 2$900 - 14$500; idem a Serafim Marinho (sua conta emassada) pelos serviços de seus carpinteiros na construção de bancos, mesas para a mesma escola - 72$600 - 87$100" (LD-CE,1872-1880:316).
No mesmo Livro, vemos duas anotações referentes ao professor que foi contratado. A primeira é de 27 de junho de 1874 referente ao pagamento "por 25 dias que lecionou a 1$000 25$000", e a outra de 25 de julho relacionada a um "adjutório ao mestre para sua mudança 12$000" (LD-CE.1872-1880:321 e 334).
A alfabetização era vital para a qualificação do operário, principalmente para a formação de futuros técnicos nacionais. Saber ler, escrever e fazer as quatro operações eram condições fundamentais para o exercício de algumas funções, notadamente as técnicas, as de controles e as de chefias. A escola, portanto, exerceu um papel decisivo para o aperfeiçoamento técnico e social do operário.
Tornando-se alfabetizado, o acesso a manuais e plantas melhorava sua condição profissional, já que passava a entender o funcionamento dos equipamentos, além de passar a assimilar, com mais clareza, o regulamento e outras normas escritas, o que lhe permitia aprender novos hábitos, diferenciando-o do escravo e do trabalhador rural analfabetos e na sua maioria desqualificados, com pouquíssimas oportunidades de ascensão profissional.

Foi, portanto, do ponto de vista social que a escola teve uma influência decisiva na vida do operariado, não só diferenciando-o dos demais trabalhadores analfabetos, mas estimulando-o para que "o jovem operário crescesse profissionalmente e ascendesse social e economicamente" (GIROLETTI, 1991:99).*
Um País que não investe em EDUCAÇÃO não está avaliando o quanto está perdendo nem o que estará irremediavelmente destroçado no futuro. 

Dignidade, saber e auto-estima não tem preço e só pode ser conquistado com investimento no desenvolvimento do ser humano.

Num momento em que lutamos pela qualidade da EDUCAÇÃO e pela valorização do PROFESSOR esse exemplo nos impulsiona e nos faz esquecer os obstáculos e procurar sempre o sucesso e a concretização de nossos sonhos.


*MASCARENHAS, Nelson Lage, Bernardo Mascarenhas - O surto industrial de Minas Gerais, Gráfica e Editora Aurora, RJ , (1957?).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

OUSAR VENCER!



Tenho recebido emails de alunos e encontro com alguns professores na rua que me perguntam, você está em GREVE? Minha resposta é sim, estamos em GREVE.

Quem me conhece sabe que eu me considero uma professora apaixonada, pois adoro dar aulas e acho que ensinar arte me faz feliz. Mas, quanto a OUSAR LUTAR isso fica por conta da incoerência das nossas vidas porque precisamos parar de trabalhar para conseguirmos melhorar nossas condições de trabalho.

Eu trabalho na Rede Municipal de Ensino há 09 anos e nunca faltei um dia sequer e só perdi meio dia de trabalho por questões de saúde. Por isso posso dizer que estou fazendo GREVE sim, pela EDUCAÇÃO, pela regularização do Piso Nacional para Professores que é uma LEI, pela ampliação da hora extraclasse que é o momento que precisamos para preparar nossas aulas e que está prevista em Lei também. Enfim, é apenas uma continuação de uma luta que já tenho feito há anos sempre levantando a bandeira de uma educação de qualidade, de mais capacitação para o professor, de mais verba para a educação e a cultura, de mais valorização do Arte-Educador e da Arte como uma área do conhecimento.

Continuamos lutando pela aplicação de uma Lei, que nem seria necessaria, se nossos governantes cumprissem o que prometeram antes de se elegerem.

"Felicidade para mim é poder fazer o que gosto, que é lecionar, com dignidade e respeito."
Portanto, minha luta continua porque ensinar está no meu sangue, mas VENCER é o meu ideal.

Ousar Lutar!
Ousar Vencer!

domingo, 17 de julho de 2011

Festival de Inverno de Ouro Preto II - 2° Encontro de Arte/Educação - dias 13 e 14 jul/2011

2º ENCONTRO DE ARTE/EDUCAÇÃO DE OURO PRETO


Programação – Centro de Artes e Convenções de Ouro Preto
13 de julho, quarta

9h15 – O Ensino da Arte na Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP)
Palestrante: César Teixeira de Carvalho – Arte/educador. Bacharel em Ciência da Computação (UFOP) com especialização em Educação Infantil (UNI-BH), Gestor Escolar (CEPPEMG) e Arte, Educação e Novas Tecnologias (UNB). Atualmente é Chefe de Gabinete da Fundação de Arte de Ouro Preto|FAOP.Coordenador do Núcleo de Arte da Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade|FAOP (2007 a 2010).
Mediadora: Cláudia Regina dos Santos – Presidente da Associação Mineira de Arte/Educação – Amarte
* A FAOP tem como missão "Valorizar a arte em todas as suas dimensões e incentivar a preservação do patrimônio cultural."
Estrutura
A Escola de Arte Rodrigo Melo Franco de Andrade hoje é formada por três Núcleos:
Núcleo de Conservação e Restauração – Atrai interessados de todo o Brasil e forma especialistas na área. Localizado em um solar na rua Getúlio Vargas, no Rosário;
Núcleo de Arte - mantém oficinas livres de arte e está localizado na Casa do Presidente Pedro Aleixo, no bairro Antônio Dias;
Núcleo de Ofícios - qualifica profissionais da construção civil para atuar em obras de conservação e restauração e estará brevemente instalado no Complexo do Barão de Camargos.
A FAOP conta ainda com a Casa Bernardo Guimarães onde está instalada sua sede, com a Galeria de Arte Nello Nuno, a Biblioteca Murilo Rubião e o Memorial Presidente Pedro Aleixo.
10h15 às 10h45 – Debate
10h45 – Exibição de Documentário Temático em Arte/Educação
Mediador: Prof. Emerson de Paula – DEART – UFOP
11h30 às 12h – Debate

13h30 – Palestra: Texto e Jogo
Palestrantes: Ingrid Dormien Koudela – Livre Docente pela ECA/USP e pesquisadora pelo CNPq, docente do Curso de Pós-Graduação em Artes Cênicas na ECA/USP. Autora de Jogos Teatrais (Perspectiva, 2002). Tradutora e introdutora do Sistema de Jogos Teatrais no Brasil. Pesquisadora de Brecht. Suas publicações, entre outras TEXTO E JOGO (Koudela, Perspectiva, 2010) e BRECHT NA PÓS-MODERNIDADE (Koudela, Perspectiva, 1996).
Maia Dormien Koudela – Bacharel em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi, Pós-graduada em Educação Ambiental pelo SENAC e em Pedagogia do Teatro pela Universidade de Sorocaba.
Mediador: Prof. Ms. Davi de Oliveira Pinto – DEART – UFOP
14h30 às 15h – Debate
15h – Palestra: Arte/Educação e Identidade Étnica
Palestrante: Erisvaldo Pereira dos Santos: Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004) e bacharel em Filosofia. Professor adjunto III no Departamento de Educação da Universidade Federal de Ouro Preto, na área de Metodologia Científica. Atualmente, realiza estágio de Pós-Doutorado no Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia.
Atualmente desenvolve um projeto de pesquisa e extensão sobre a intolerância religiosa contra as religiões de matriz africana no contexto da escola.
Mediadora: Profa. Ms Irce Guimarães – DEPRO – UFOP
16 às 16h30 – Debate
16h30 – Exposição de Livros, CD’s e Materiais Pedagógicos.

14 de julho, quinta-feira

9h – Palestra: Corpos Dançantes em Instituições de Ensino Formal e Não-Formal: Propostas Artístico/Educacionais
Palestrante: Alba Pedreira Vieira – Ph.D. em Dança (Universidade Temple, EUA, 2007), professora fundadora do Curso de Graduação em Dança da Universidade Federal de Viçosa/UFV, onde atua, paralelo às atividades acadêmicas na direção de espetáculos cênicos. Organizadora do livro digital “Educação para as Artes” (2010). Atualmente, é professora da UFV (atuando dentre outros conteúdos, com educação somática, improvisação, composição coreográfica e solística), e professora colaboradora do Mestrado em Artes da UNESP (São Paulo), e do Curso de Especialização “Pedagogias do Corpo” (Goiânia).
Mediador: Prof. Ms. Frederick Magalhães Hunzicker – DEART – UFOP
10h às 10h30 – Debate
10h30 – Apresentação dos inscritos no grupo temático Corpo, Som, Símbolo e Educação: Experimentos e Propostas
Mediadora: Profa. Michelle Gabrielli – Departamento de Artes e Humanidades/ Curso de Dança – UFV
11h30 às 11h45 – Debate.

13h30 – Palestra: A Arte/Educação e a Arterapia
Palestrante: Maria Tereza Rodrigues de Souza – Licenciada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto, pós-graduada em Arteterapia pela Faculdade Mozarteum de São Paulo e pós-graduanda em Recursos Corporais e Artísticos – Jung e Corpo pela Universidade Paulista – UNIP. Compõe o grupo de estudos em Psicologia Analítica da Pfa. Dra. Irene Arcuri há três anos. Atualmente mantém um espaço (Setting terapêutico) na Clínica de Fisioterapia Dra. Rose Cundari em Boiçucança(SP) e coordena cursos de capacitação para professores das redes pública e particular.
Mediadora: Profa. Ms. Aline Andrade – DEART – UFOP
14h30 às 15h – Debate
15h – Apresentação dos inscritos no grupo temático Arte/Educação e Espaços Não – Formais
Mediador: Prof. Me. Acevesmoreno Flores Piegaz – DEART – UFOP
16h30 às 16h45 – Debate


Assistimos também, Lua Cambará – apresentação dia 14 de julho às 20h30, no Centro de Convenções da UFOP
Trazendo a dança contemporânea, música e teatro para os palcos do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, os bailarinos do grupo Aria Social apresentaram a peça Lua Cambará. A peça, encenada durante as programações do Festival, é baseada no conto homônimo do premiado escritor Ronaldo Correia de Brito e musicada por Antonio Madureira (Quinteto Armorial).
Sob direção geral da bailarina Cecília Brennand, o espetáculo une música, canto e dança para contar a lenda pernambucana de Lua, moça mestiça que se apaixona por um de seus capatazes e acaba amaldiçoada, vagando no além.
Com direção e coreografia de Ana Emília Freire e Carla Machado, os 45 bailarinos e seis instrumentistas encantaram os mais de 300 espectadores.

Cantores/dançarinos maravilhosos...
Iluminação perfeita!
Lindo espetáculo!
Vejam as fotos...

Festival de Inverno de Ouro Preto I - dia 12

Partimos para Ouro Preto!



Nosso objetivo? Participar do 2° Encontro de Arte/Educação de Ouro Preto...


Primeiro visitamos a exposição As Vilas na Arte: Paisagens Visíveis e Invisíveis no Centro de Artes e Convenções da UFOP.
* Reúne trabalhos de artistas e artesãos locais, que mostram a arte (popular) nascida de suas mãos e de seu imaginário.
Vejam as fotos no album!



Assistimos também a peça teatral "Édipo em 4 Estações" às 20h. A peça é uma livre adaptação de Édipo Rei, de Sófocles. Na história do dramaturgo grego, Édipo mata o pai e casa-se com a própria mãe.



Adoramos esse dia!

terça-feira, 12 de julho de 2011

VI mostra de Artes do CEM e encerramento dos cursos do 1° semestre

Dia 27 próximo passado, realizamos a VI Mostra de Artes do CEM e o encerramento dos Cursos de formação SÓCIO-ARTÍSTICO-CULTURAL e do Curso Profissionalizante de COSTURA INDUSTRIAL E DESENHO DE MODA.

Na parte da manhã tivemos a apresentação de Teatro (Professor Marcos Bavuso) e de dança (Prof.a Fernanda), além das apresentações dos alunos de Espanhol e Ingles.

Exposição manhã e tarde dos trabalhos realizados pelos alunos de Desenho Artístico e Desenho em quadrinhos (Prof.a Rose Valverde).

Apresentações:
* Iara... sai da cachoeira.
* Corre curupira!
coreografia e direção artística: Fernanda Oliveira
composição e direção musical: Marcos Languaje

Alunos da oficina de Dança:
Angélica (Iara)
Guilherme (índio Tupi)
Robert
Welerson
Humberto
William
Cláudio
Maria Helena
Zeli

Alunos da oficina de Percussão:
Marlene
Maria Elza
Diogo
Edna
Márcia
Lídia Cabral


Tarde:
Espanhol - Prof.a Adenizia
Música : Cosas de La vida (Eros Ramazzotti)

Dança - Prof.a Fernanda Oliveira
Na sala de dança: "Estrela e Flor"
música: Titãs

Coreografia: a turma
Direção coreográfica: Fernanda Oliveira
Alunas:
Maria Elza
Jeissilaine Elisa
Cristina Oliveira
Maria Perpétua
Miliane
Rosana
Even
Lídia Melo

Inglês - Prof. Miguel
Música: (I’ve had) The time of my life (Bill Medley e
Jenniffer Warnes)

Costura Industrial e Desenho de Moda
Prof.a Eunice/ Prof.a Rose Valverde
Apresentação de desfile das alunas - Manhã e Tarde.

CEM – Centro de Educação de Jovens
e Adultos Dr. Geraldo Moutinho
Trav. Dr. Prisco , 57 - Centro - Juiz de Fora - MG

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Festa Junina do CEM

No dia 18 de junho participamos da Festa Junina do CEM.
A equipe foi ótima com todos os funcionários participando. Tivemos Bingo (fundo de formatura da 8ª série da noite), Pescaria, Quadrilha,  Barraca de Torpedos e uma deliciosa canjica com carne e legumes e para arrematar canjiquinha com amendoim.
Muitas brincadeiras e a turma se divertiu bastante...

Veja as fotos no album do Picasa!

domingo, 12 de junho de 2011

Bello é CEM

 Bello que fez charges para a Tribuna de Minas, trabalhou na Prefeitura na área de Informação. Era Designer, caricatururista  e  provou que quem gosta de desenhar tem várias maneiras de se expressar e apresentou com sucesso o resultado de anos de experiência e dedicação ao Desenho de Humor.
Essa semana Bello despediu-se de nós fisicamente mas certamente continuará em nossas lembranças os seus desenhos, seu humor irreverente e principalmente a atenção que dava à Educação quando podia apresentar seu trabalho para jovens como fez em minha escola em 2008.

Em junho de 2008 Bello fez uma palestra no CEM...








 

domingo, 29 de maio de 2011

Minha homenagem a Bernardo Mascarenhas

Bernardo Mascarenhas nasceu em 30 de maio de 1847 e como estamos pesquisando sua história para o projeto Bernardo Mascarenhas, um homem várias histórias, da Cedro e Cachoeira até os dias de hoje, não poderia deixar de prestar uma homenagem.

Vou reproduzir algumas rimas do Zé Piloto que escreveu em sua coluna  Rimas Sem Rumo, na Gazeta da Tarde de 26 de agosto de 1889:

Não estou em mim. Não posso
Em saudar a todos ardo.
Viva, viva, viva o nosso
Caro Bernardo

No livro Bernardo Mascarenhas Desarrumando o arrumado - um homem de negócios do século XIX,  Alisson Mascarenhas Vaz pode nos mostrar um pouco da personalidade de Bernardo, reproduzo um trecho da introdução:

"Bernardo Gonçalves da Silva Mascarenhas não foi apenas um rico homem de negócios que viveu na segunda metade do século XIX, em Minas Gerais. Ele foi, antes de tudo, um inovador em tudo que fez em sua curta vida de apenas 52 anos, dos quais 31 dedicou a projetos industriais, dois deles pioneiros. Uma fábrica de tecidos, em 1872, no arraial do Cedro, que foi a primeira da Província de Minas Gerais e uma usina hidrelétrica, em 1889, que foi a pioneira na América do Sul, fornecendo energia para a iluminação pública e particular de Juiz de Fora.
Ele foi um obcecado pelas novas tecnologias que dominaram o século XIX. Foi um inovador por excelência, que conseguiu desviar parte da fortuna da família Mascarenhas para outras atividades que não a agricultura, a pecuária, o comércio e a financeira a que se dedicavam os seus endinheirados membros, que viviam no sertão da Província de Minas Gerais.
Na pasmaceira do interior da Província, quando se acordava às quatro da madrugada, almoçava-se às dez, jantava-se às quatro e dormia-se às oito da noite, utilizando-se a mão-de-obra escrava predominantemente, enquanto as escravas iniciavam os jovens filhos da aristocracia agrária na vida sexual, no sertão, em que o silêncio só era cortado pelas chibatadas do feitor, pelo canto sofrido dos escravos, pelo ranger dos carros de boi, pelo uivar das feras nas matas e pelo canto dos pássaros, Bernardo introduziu o trabalho livre e o barulho cadenciado dos teares.
Talvez, convencido de que havia se transformado em um estorvo para aqueles que faziam restrições a suas ideias avançadas para aquele meio, buscou novos ares em um centro urbano em franca expansão como era Juiz de Fora, no qual haveria maior receptividade a seu génio empreendedor. Foi recebido com fama de industrial competente e realizador audacioso, mas bastou que procurasse introduzir a eletricidade na semiescuridão da luz fraca dos lampiões, para que sofresse a desconfiança da imprensa e de parte da população.
Bernardo vinha sempre para desarrumar o arrumado. Como fizera no sertão, ele chegava para subverter o cotidiano daquela Juiz de Fora ainda provinciana, dando-lhe ares de cidade cosmopolita, introduzindo a luz elétrica que até então era privilégio de raras cidades brasileiras e das metrópoles europeias e norte-americanas. Arriscando sua reputação e seu capital, não optou, como fizera a cidade de Campos no Rio de Janeiro, por uma usina termelétrica de eficácia conhecida, mas que necessitava do carvão importado, preferindo utilizar a água, abundante no país, mas cuja eficiência ainda provocava acaloradas discussões entre especialistas, quanto ao melhor sistema para a condução da energia a longa distância.
Bernardo chegou a Juiz de Fora, quando as campanhas abolicionista e republicana já eram uma realidade, na contramão da elite política, que se confundia com a económica, embora precisasse e fizesse parte dela. Se é verdade que essa elite buscava construir uma identidade moderna para se alinhar com a postura imperial estabelecida a partir da Corte, produzindo uma "modernização conservadora", no dizer de James W. Goodwin Jr., a modernidade pretendida por ele, ao contrário, nada tinha de conservadora, uma vez que não se alinhava com a preservação do regime imperial, mas sim com o advento da república. Ao conjugar modernidade e república, o que ele buscava era não só subverter a ordem económica, mas também a política dentro de parâmetros que não eram os da elite juiz-forana. A sua modernidade, a companhada da república, almejava abalar os alicerces do Império e com ele a sua sustentação económica que se baseava no trabalho escravo e na agricultura. Bernardo era republicano e industrial.
Se Bernardo foi muito mais um homem de ação que de pensamento, este não esteve totalmente dissociado de sua prática empresarial, que foi decisiva para o processo de industrialização de Minas Gerais, do qual ele foi a figura mais representativa.
Realmente, Bernardo teorizou pouco ou quase nada sobre o desenvolvimento económico, principalmente o industrial, dos últimos trinta anos do século XIX. Podemos apenas encontrar algumas posições nacionalistas em trechos de cartas que escreveu para alguns amigos e, principalmente, para os irmãos. Embora tivesse como modelo o capitalismo inglês, que ele conheceu bem em sua primeira viagem à Europa em 1874, sempre procurou adaptá-lo à realidade brasileira, apesar de todas as limitações da época. Embora acreditasse na iniciativa privada como força propulsora do desenvolvimento económico, para o qual cabia ao Estado um papel regulador, em determinadas circunstâncias acreditava na necessidade de sua intervenção direta.
Na sua prática econômica, não foi por acaso que optou por uma usina hidrelétrica ao invés de uma termelétrica ao conceber a iluminação elétrica de Juiz de Fora. A água como geradora de energia encontrava-se em abundância na natureza bastando captá-la, enquanto havia necessidade de se importar carvão para acionar uma termelétrica. Este traço nacionalista sempre esteve presente em seu pensamento industrial. O protecionismo que defendia para o café, aliado a um câmbio favorável, não deixava de refletir essa sua posição.
Também não pode passar desapercebida a sua insistência com relação à mão-de-obra técnica para a indústria têxtil que ele queria nacional, insistindo que os técnicos estrangeiros, além de receberem altos salários, não transferiam seus conhecimentos, mas, ao contrário, faziam deles motivo para criar laços de dependência junto aos empresários pioneiros que investiam no setor.
O que sempre pregou Bernardo - não foi por acaso que em sua primeira estada na Inglaterra frequentou as oficinas de fabricantes de máquinas, tornando-se um hábil maquinista apto a transmitir seu conhecimento para jovens operários brasileiros - foi que havia necessidade de se livrar da dependência do técnico estrangeiro, não só para que as fábricas ficassem desobrigadas do pagamento de salários em moeda estrangeira, mas, principalmente, porque era necessário formar uma mão-de-obra autóctone que pudesse dar maior segurança aos novos industriais.
É preciso, portanto, que busquemos as raízes do pensamento e da atuação empresarial de Bernardo, já que, através de sua origem - nascido e criado em um meio agrário, conservador e escravocrata - nos parece difícil encontrar as respostas para a sua formação moderna, republicana e industrial."
Temos muito a dizer sobre ele e poderão conhecer em breve quando finalizarmos nosso projeto com uma história em quadrinhos que contará parte de sua vida.

Até lá!


sábado, 28 de maio de 2011

61º Salão Oficial Municipal de Belas Artes - JF - MG


A Associação de Belas Artes Antônio Parreiras iniciou seu 61º Salão Oficial Municipal de Belas Artes, em sua sede, no dia 27 de maio às 20h 30m, onde permanecerá à mostra até dia 22de junho. 
 Participei do Salão como membro do Juri e acho importante destacar a necessidade dos artistas divulgarem seus trabalhos e por isso convocamos vários artistas para participar juntos do atelier aberto que funcionará na praça da estação dia 29 - domingo - como parte da programação do Corredor Cultural promovido pela FUNALFA (Fundação CUltural Alfredo Ferreira Lage- JF - MG).
O Salão, excepcionalmente, permanecerá aberto de 09 às 17 horas, no dia 29 integrando o “Corredor Cultural” promovido pela FUNALFA. 

PREMIO EXTRA CURRICULAR:
Um diploma e em espécie, denominado: Mestre César Turratti :
Cristiano Evangelista com o desenho “Guns n' Roses”

 Cristiano Evangelista

PREMIAÇÃO CURRICULAR:
SEÇÃO DE PINTURA A ÓLEO OU ACRÍLICA
Medalha de Ouro: Fernando Pio Penna - Prêmios Categoria Ouro:, Irene Barros, Maria José Mendonça, Miguel Ângelo e Nadia Salvarani. - Medalhas de Prata:, Geraldo Martins, Maria do Carmo Froede e Sylvia Echeverria. - Prêmios Categoria Prata:  Claudia Coelho, Ivonete Oliveira, Lucia Massari e Rachel Gouvêa. - Medalhas de Bronze: Nair Cândida e Calil Rameh. - Prêmios Categoria Bronze: Brígida Costa, Lisy Telles e Yolette Abramo.
Menções Honrosas: Ana Elisa Siqueira, Dione Escarabichi, Heloysa Ramos, Izabel Mano, Lídia Laura, Maria da Glória dos Santos, Selma Antonini e Vianno Rheim.
SEÇÃO DE DESENHO
Medalha de Ouro:  Fernado Pio Penna. - Prêmio Categoria Ouro: Carlos Eduardo Marconato. - Medalha de Bronze: Cristiano Evangelista. - Prêmio Categoria Bronze:  Iriê Salomão.  - Menções Honrosas: Genuína Dornelas e Vianno Rheim .
SEÇÃO DE TECNICA MISTA
Prêmios Categoria Bronze: Íris de Souza e Mari Dias.
SEÇÃO DE ARTE APLICADA
Menção Honrosa: Claudia Lente.
SEÇÃO DE ESCULTURA
Medalha de Ouro: Paulo Vasconcellos. – Medalha de Prata: Raniel Vehuel.  Menções Honrosas: Leandro Esteves e Regina Helene.

Quinze anos da Alline - quadro de Rose Valverde - Hours Concurs - Membro do Juri do 61° Salão

 O Diretor da ABAAP - Lucas Amaral