Servidores da Prefeitura de Juiz de Fora e o Sindicato dos Professores (Sinpro) reclamam do Decreto Municipal que restringe a liberação de atestado médico. Na última semana uma professora morreu de aneurisma cerebral na cidade por não ter um atestado médico do Sistema Único de Saúde (SUS) que garantisse o afastamento dela para o tratamento da doença.A história da professora que morreu na semana passada, depois de ir trabalhar passando mal, quem conta é a coordenadora do sindicato, Aparecida de Oliveira Pinto. Ela lembra que por cinco dias a amiga buscava um meio de validar o atestado, emitido por um médico do plano de saúde.O decreto número 9.350, de 2007, da Prefeitura de Juiz de Fora, diz que o servidor que deixar de comparecer ou se afastar do trabalho por motivo de doença deve apresentar atestado médico emitido por serviço público ou profissional vinculado ao SUS da cidade.Em nota a Prefeitura diz que a medida foi necessária para normatizar a perícia médica e que normas como essa são adotadas em grandes empresas e instituições públicas que possuem setor de medicina do trabalho.
Ou seja, atestado com a assinatura de médico particular não vale.http://www.zonadamatamg.com.br/
Já havia preparado um texto para falar sobre O DIA DA EDUCAÇÃO - 28 de abril.
Resolvi prestar uma homenagem a PROFESSORA vítima de nosso sistema falido e cheio de incoerencias.
Mas ainda continuo firme na campanha a favor da EDUCAÇÃO.
No dia 28 de abril comemora-se o dia da Educação.
Temos muito a lutar e reivindicar por uma melhora na educação em nossa cidade, em nosso estado e em nosso país.
Essa luta é ardua e difícil de ser realizada, pois os maiores entraves para a sua vitória estão na mudança de valores de alguns políticos, na conquista da cidadania e na luta pelos direitos que são anseios da população, na transformação dos laços familiares que estão se diluindo e deixando de argamassar a base da família.
Não teremos nada a comemorar se não pudermos antever uma mudança pequena que seja no íntimo das pessoas. Não poderemos acreditar em mudanças se não pudermos alimentar a esperança de muitos jovens de concretizar seus sonhos. Não podemos ampliar o acesso a educação se não houver parceria de toda a sociedade em função de novas conquistas visando mudar os patamares da violência, da insegurança e da criminalidade.
Devemos seguir em busca da ética, da auto-estima, da cidadania, do progresso e da satisfação em ser útil. Poderemos transformar o país se investirmos em mais Educação, mas sem paternalismo, sem omissões e sem acobertar a miséria doando ajuda sem ensinar as pessoas a sobreviverem e mudar seus rumos.
Não podemos acreditar na vitória da educação se não investirmos em “trazer o mestre” para a Educação. Não só o mestre que busca a sua sobrevivência, mas o mestre que se compromete com seu trabalho, que consegue com dignidade manter sua família e pode sonhar em obter melhoras ajudando a melhorar também a vida de seu próximo.
“Bem judiciosas são as seguintes considerações de Vieira sobre o inestimável valor da educação sob seu aspecto moral: "Em todas as ciências é certo que há muitos erros, dos quais nasce a diferença de opiniões; em todas as ciências há muitas ignorâncias, as quais confessam todos os maiores letrados que não compreendem nem alcançam. Pois se veio a Sabedoria divina ao mundo, por que não alumiou estes erros, por que não tirou estas ignorâncias? Porque errar ou acertar em todas as matérias, sabê-las ou não as saber, pouca coisa importa; o que só importa é saber salvar, o que só importa é acertar a ser bom: e isto é o que nos veio ensinar o Filho de Deus. Nem ensinou aos filósofos a composição dos continentes, nem aos geómetras a quadratura do círculo, nem aos mareantes a altura de Leste e Oeste, nem aos químicos o descobrimento da pedra filosofal, nem aos médicos as virtudes das ervas, das plantas e dos mesmos elementos; nem aos astrólogos e astrónomos o curso, a grandeza, o número e as influências dos astros: só nos ensinou a ser humildes, ó nos ensinou a ser castos, só nos ensinou a fugir da avareza, só nos ensinou a perdoar as injúrias, só nos ensinou a sofrer perseguições pela causa da justiça, só nos ensinou a chorar e aborrecer o pecado e amar e exercitar a virtude; porque estas são as regras e as conclusões, estes os preceitos e os teoremas por onde se aprende a ser bom, a ser justo, que é a ciência que professou e veio ensinar o Filho de Deus."
É de semelhante espécie de ensino que precisam os homens de nossos dias. Todos os problemas do momento atual se resumem em uma questão de caráter: só pela educação podem ser solucionados. Demasiada importância se liga às várias modalidades do saber, descurando-se o principal, que é a ciência do bem.
Os pais geralmente se preocupam com a carreira que os filhos deverão seguir, deixando-se impressionar pelo brilho e pelo resultado utilitário que de tais carreiras possam advir. No entanto, deixam de atentar para a questão fundamental da vida, que se resolve em criar e consolidar o caráter. Antes de tudo, e acima de tudo, os pais devem cuidar da educação moral dos filhos, relegando às inclinações e vocações de cada um a escolha da profissão, como acessório.
A crise que assoberba o mundo é a crise de caráter, responsável por todas as outras.
O momento reclama a ação de homens honestos, escrupulosos, possuídos do espírito de justiça e compenetrados das suas responsabilidades.
Temos vivido sob o despotismo da inteligência. Cumpre sacudir-lhe o jugo fascinador, proclamando o reinado do caráter, o império da consciência, da moral e dos sentimentos.”[1]
Não poderemos transformar nossos cidadãos se não colocarmos a Educação nas mãos de um mestre maior, Jesus, que pode guiar as famílias e a escola, os gestores, legisladores, educadores e toda a sociedade em direção há um caminho de reconquista de valores e de solidificação de ideais.
E o nosso maior “Mestre” veio nos ensinar a amar e a servir e colocou em nossas mãos a oportunidade de crescer e progredir e para tanto não precisamos de muito, basta segui-lo.